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Pessoas têm usado de forma obstinada a palavra MUDANÇA nesses últimos dias, criando um pequeno chavão dizendo que já é a hora de mudança a meu ver, acho que apostar neste momento na candidatura do PAICV é a continuação do revanche e a estagnação do município, ou acham que o governo de MPD terá a obrigação de estende-los o tapete concebendo eles uma vida fácil só porque foram eleitos? Não, não, farão a mesma coisa que fizeram durante quinze anos com as autarquias afectas ao MPD. Nem toda a mudança é crescimento e nem todo o movimento é andar para frente, tinham muito para dar aos municípios e em tempos exigia-se a mudança nas autarquias em que as semelhanças políticas era efectivo, mas simplesmente criaram bloqueios que se conhece, e Tarrafal é um dos Municípios que poderiam ter feito muito para o efectivo desenvolvimento, e muitas vezes preferiram apoiar associações e delegações ministeriais para fazer o trabalho das Câmaras Municipais, isto são alguns dos sinais e pecados que cometeram a par de concentração de grandes quantidades de dinheiro nas mãos de uma só pessoa enquanto muitas pessoas passavam deprimentes necessidades. Quem pede a mudança tem que merece-lo e construi-lo para que o povo possa habituar com a ideia da sua fórmula de mudança, o que é que poderá esperar um governo autárquico de uma candidatura de PAICV neste momento com o governo de MPD no poder? Revanche? Não, neste momento é importante dar o benefício da dúvida à candidatura do MPD encabeçado pelo José Pedro Nunes, a fim de podermos exigir elegendo-os com um voto de reclamação e de avido dizendo que estamos de olho neles.
Não esqueçam que a onde se pede mudança, é lugar onde reina o anarquismo, delinquência juvenil galopante, e aqui no Tarrafal de Santiago temos isso? Há trinta anos atras tínhamos uma única linha de telefone, estradas de acesso era uma ilusão, ir até Chão Bom era o mesmo que ir á peleja, não tínhamos liceu, escolas primarias insuficientes, rede de águas e esgoto fomos os primeiros a ter em Cabo Verde, luz eléctrica havia somente na casa de algumas pessoas da vila e hoje é uma coisa banal. O que falta fazer. A mudança? Mas qual?
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