É desta vez que eu vou "enricar".
A noite empurra o dia para fora do hemisferio dando lugar a formação da arquitetura do crepúsculo aqui na Cidade de Mangui, a partir do mar de baixo uma das melhores praias do interior de Santiago, lugar onde as pessoas davam seus lugares ao presidente para banharem com os seus colaboradores e outros bora botas, típico dos ditadores com cheiro e tiques do senhor… Pablito Escobar. Já não se regista há muito tempo a presença do presidente Pereira, agora é a praia da democracia, todos os portadores de pereiras dos nomes e dos sobrenomes e de cargos e sem cargos, banham na liberdade daquelas águas límpidas, assim se faz a democratização do mar de presidente, dizia o primo Sabata, O pablito pacífico dessas calçadas compassivamente violentas.
Aqui é a terra dos revolucionários dececionados com as suas causas, disse um poeta chochotando bobagem, mas, e se voltássemos lá atrás até o tempo de preto e branco, talvez justificasse a presença daqueles gajos no campo de concentração chamados de presos políticos, tinham uma boa vida, até a escolarização fizeram. Disse um estudioso das ditaduras no mundo dizendo – e se estivessem em Boyermoor e Dachau? Talvez o Ex campo de concentração de Tarrafal de Santiago já tinha sido património da Unesco, rematava. Ai lembro o espírito dos banhistas tarrafalences tristes saindo da água do mar de presidente deixando os rapazes liderado pelo senhor Pereira e os Milicianos que vinham da cidade da Praia para se banharem entre a bacandeza e a bureza, o autor deste rotulo singelo espantado nesta gente, também foi idiotizado por aquela corrente, não do mar, mas sim da doutrinação.
Ainda no tempo e naquela época do mar. O mar que se fez o Mário e Luz que se fez o Lúcio coisas de um realismo mágico esforçado tendo em conta o realismo mágico de Garcia Márquez. Há algum tempo uma alma voltou a prometer tarrafes, o objetivo era unificar os tarrafalences e procurar aquela compreensível união que existia desde a abundância daquelas árvores, ou será tarrafa? Pergunto eu em plena panfletagem mais para Sampling.
Alguém teria pegado algumas ideias e palavras para a sua promoção eleitoral, ouvi e registei. Um desses dias terrei de perguntar ao Manti sem por de lado ou djobi pa ladu o senhor deputado que escreveu sobre o campo - qual seria o verdadeiro nome da árvore e do dono legítimo da árvore? A ausência dessa planta é a mesma medida que tem a ausência desses presos que também estão impedidos em vários livros sobre Ex campo de concentração de se pronunciarem o porquê de terem levado a ousadia desta gente e o orgulho de serem lá do norte desta ilha arrasada pelo orgulho besta do badio.
Ainda, neste assunto, diga-se de passagem que a ausência que mais se nota no livro do dito deputado que simplesmente esgotou, um facto marcou-me naquele folhoso, é um livro mais politico-turístico do que histórico, tem lá pressas as memorias do campo que hoje esta desfigurado embora a tortura desapareceu. Oficialmente.
O certo é que cada vez mais se pede a presença desta planta e desbobinar do seu leito aquela palavra mágica. Sim. A palavra que era tão dita com amor e ternura, pois, haja o bom censo que se pede nessas alturas e em respeito à palavra, sim, a dona da palavra. Diria. TARRAFAL.